quinta-feira, 16 de julho de 2015

Há 65 anos, o Brasil chorava no Maracanã






Em 16 de julho de 1950, no Maracanã, acontecia a final da Copa do Mundo. O anfitrião Brasil jogava pelo seu primeiro título na época, contra o Uruguai. Mas com o gol de Ghiggia (que faleceu hoje), aos 79 minutos de jogo, o sonho brasileiro acabou e a torcida da casa entrou num sentimento que misturava tristeza e descrença pelo resultado. 

65 anos depois, o que mais se lembra hoje não é do 'Maracazo', e sim do 'Mineirazo' (em 2014). Qualquer comparação entre as duas derrotas é injusta. A seleção de 50 merecia ganhar, (como trinta e dois anos após, na Copa de 82, também). Mas não teve sucesso. 

O povo naquele dia chorou, mas de incredulidade no que via. Uma virada em casa, que 'abalou a estrutura' do estádio do Maracanã. Jogadores e torcedores compartilhavam a mesma dor, de perder um mundial nos últimos minutos e no próprio território. Foi um dia realmente triste.



Já na derrota em Copas mais recente, (em 2014, pela semifinal no Mineirão, para ser mais específico), o sentimento não foi de tristeza, talvez um pouco de incredulidade e com certeza muita raiva. 
O choro perdurou até o quarto gol alemão, porque depois a maioria no estádio em Minas e em todo território nacional deve ter começado a se perguntar: "O que é isso ?!... Que seleção entrou em campo hoje ?!... 7 gols sofridos por uma seleção pentacampeã mundial ?!... Absurdo!" 
Entre 1950 e 2014, mudaram a fase do torneio, estádio,  adversário e claro, o futebol praticado.



Valeu Ghiggia!


O jogador da seleção uruguaia, morreu hoje, aos 88 anos de idade. O 'carrasco' do Brasil em 50 conquistou a última Copa dos uruguaios até o momento. É e será lembrado, não só por nós brasileiros, mas sobretudo, pela sua nação, o Uruguai, que deve ter sentido bastante seu falecimento.





Imagens: youtube.com; albertocesar.com.br 


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