O goleiro, capitão e maior ídolo do São Paulo, completou 25 anos servindo ao clube do Morumbi.
Rogério Ceni chegou ao São Paulo em 7 de setembro de 1990. Ganhou a titularidade apenas seis anos depois, em 1996, após a saída de Zetti, muito idolatrado pela torcida na época.
A substituição de um jogador importante não seria tarefa fácil para Ceni, mas com personalidade, aos poucos o goleiro, ainda inexperiente, foi construindo sua carreira, sua história. Marcou seu primeiro gol em 15 de fevereiro de 1997, em cobrança de falta. Esse seria o primeiro de um total de 131 gols marcados em toda sua trajetória.
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Sempre perigoso, o atleta são-paulino é especialista nas cobranças de falta. |
Rogério poderia ter 'recorde' no nome, já que quebrar tabus e fazer história faz parte de seu cotidiano. Fez 1227 jogos (todos pelo mesmo time) até o momento, é um dos jogadores mais velhos em atividade no Brasil e no mundo, jogando em alto nível. Foi quem mais entrou numa partida como capitão de uma equipe no mundo, com mais de 850 jogos. O Guinness World Records já considerou algumas conquistas do ídolo, como o fato de ser o maior artilheiro da história do futebol, sendo goleiro. Entre outros recordes.
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Rogério foi homenageado até pelo Guinness em sua carreira. |
Ao longo destes 25 anos, muitos títulos foram conquistados. Destaque para a Libertadores e Mundial de 1993 (Ceni era reserva) e as mesmas competições, só que em 2005, desta vez como titular, capitão, artilheiro, líder e decisivo em campo. Além do tricampeonato brasileiro consecutivo em 2006, 2007 e 2008.
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Em 2008, Ceni festeja tricampeonato nacional consecutivo, que nenhum outro clube conseguiu até hoje. |
O "Pelé do gol", como o jornal espanhol Marca chamou o atleta (Imprensa espanhola intitula Rogério de "Pelé do gol"), é o jogador mais idolatrado pelos são-paulinos. Talvez o torcedor não tenha palavras para descrever a relação 'clube-jogador', que foi construída ao longo desta história vitoriosa.
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Em 2011, Ceni marcou o centésimo gol da carreira, sobre o maior rival. |
A frase famosa da torcida "todos têm goleiro, só nós temos Rogério" pode explicar em parte esse sentimento recíproco que se criou.
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Coincidentemente, em 7 de setembro de 2011, o goleiro completou 1.000 jogos com a camisa tricolor. |
No dia da Independência do Brasil, se comemora também uma "dependência mitológica". O Mito (apelido de Ceni), se tornou parte do São Paulo e vice versa. Um "depende" do outro, o que não é nada ruim, pelo contrário, é algo que os marcam (clube e jogador). Apesar do fato de que "clube não depende de um jogador" ou "o clube não deixa de existir sem tal jogador", a conversa muda, em parte, quando se fala do ídolo Rogério. Não dá para imaginar o São Paulo de uns 15 anos para cá sem a presença dele, como também não é possível parabenizá-lo pelas conquistas e recordes pessoais, sem citar o nome do clube paulista.
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Ceni se tornou uma lenda, um mito no clube do Morumbi. |
Rogério Ceni (que deve se aposentar ao fim deste ano) e São Paulo estão juntos, unidos pela história, e isso, nem mais 25 anos irão apagar...
Imagens: spfc.terra.com.br; saopaulofc.net
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