segunda-feira, 7 de setembro de 2015

7 de setembro: 25 anos de uma "dependência mitológica"








O goleiro, capitão e maior ídolo do São Paulo, completou 25 anos servindo ao clube do Morumbi.


Rogério Ceni chegou ao São Paulo em 7 de setembro de 1990. Ganhou a titularidade apenas seis anos depois, em 1996, após a saída de Zetti, muito idolatrado pela torcida na época.

A substituição de um jogador importante não seria tarefa fácil para Ceni, mas com personalidade, aos poucos o goleiro, ainda inexperiente, foi construindo sua carreira, sua história. Marcou seu primeiro gol em 15 de fevereiro de 1997, em cobrança de falta. Esse seria o primeiro de um total de 131 gols marcados em toda sua trajetória. 


Sempre perigoso, o atleta são-paulino é
especialista nas cobranças de falta.

Rogério poderia ter 'recorde' no nome, já que quebrar tabus e fazer história faz parte de seu cotidiano. Fez 1227 jogos (todos pelo mesmo time) até o momento, é um dos jogadores mais velhos em atividade no Brasil e no mundo, jogando em alto nível. Foi quem mais entrou numa partida como capitão de uma equipe no mundo, com mais de 850 jogos. O Guinness World Records já considerou algumas conquistas do ídolo, como o fato de ser o maior artilheiro da história do futebol, sendo goleiro. Entre outros recordes.


Rogério foi homenageado até
pelo Guinness em sua carreira.



Ao longo destes 25 anos, muitos títulos foram conquistados. Destaque para a Libertadores e Mundial de 1993 (Ceni era reserva) e as mesmas competições, só que em 2005, desta vez como titular, capitão, artilheiro, líder e decisivo em campo. Além do tricampeonato brasileiro consecutivo em 2006, 2007 e 2008. 


Em 2008, Ceni festeja tricampeonato nacional consecutivo,
que nenhum outro clube conseguiu até hoje.



O "Pelé do gol", como o jornal espanhol Marca chamou o atleta (Imprensa espanhola intitula Rogério de "Pelé do gol"), é o jogador mais idolatrado pelos são-paulinos. Talvez o torcedor não tenha palavras para descrever a relação 'clube-jogador', que foi construída ao longo desta história vitoriosa. 


Em 2011, Ceni marcou o centésimo gol
da carreira, sobre o maior rival.


A frase famosa da torcida "todos têm goleiro, só nós temos Rogério" pode explicar em parte esse sentimento recíproco  que se criou. 


Coincidentemente, em 7 de setembro de 2011,
o goleiro completou 1.000 jogos com a camisa tricolor.


No dia da Independência do Brasil, se comemora também uma "dependência mitológica". O Mito (apelido de Ceni), se tornou parte do São Paulo e vice versa. Um "depende" do outro, o que não é nada ruim, pelo contrário, é algo que os marcam (clube e jogador). Apesar do fato de que "clube não depende de um jogador" ou "o clube não deixa de existir sem tal jogador", a conversa muda, em parte, quando se fala do ídolo Rogério. Não dá para imaginar o São Paulo de uns 15 anos para cá sem a presença dele, como também não é possível parabenizá-lo pelas conquistas e recordes pessoais, sem citar o nome do clube paulista.


Ceni se tornou uma lenda, um mito
 no clube do Morumbi.



Rogério Ceni (que deve se aposentar ao fim deste ano) e São Paulo estão juntos, unidos pela história, e isso, nem mais 25 anos irão apagar...




Imagens: spfc.terra.com.br; saopaulofc.net

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