quarta-feira, 11 de julho de 2018

Croatas em festa: final inédita e chance de derrubar a favorita França

Após quase um mês de disputa, a Copa do Mundo Rússia 2018 está chegando ao seu encerramento.

A grande final será neste domingo, 15, às 12h, em Moscou. De um lado, a imponente seleção da França – apontada como uma das favoritas ao título desde o começo –, do outro a grande surpresa dessa edição do Mundial, Croácia – que derrotou a forte Inglaterra na prorrogação pela fase semifinal.

Apesar de ter um time inferior ao dos demais semifinalistas (Bélgica, França e Inglaterra), a seleção croata, comandada pelo trio de craques Perisic, Modric e Mandzukic, foi a que mais demonstrou superação, avançando à finalíssima ao passar pela Dinamarca e a anfitriã Rússia nas penalidades, o que gerou enorme desgaste físico ao time. Já nas semis o caminho foi um pouco menos doloroso, com uma vitória na metade final do segundo tempo da prorrogação, com gol heroico e histórico do atacante Mandzukic.

Se colocarmos as duas equipes na balança – tanto os titulares quanto as peças de reposição –, é muito fácil apontar um favorito, porém, a Copa na Rússia tem demonstrado um grande equilíbrio entre os considerados grandes e pequenos no cenário mundial.

Modric fez jogo discreto, mas se doou para o time o tempo todo.

Os croatas nunca haviam chegado a uma final, realizando sua melhor campanha na Copa de 1998, ficando com o terceiro lugar após derrotar a Holanda. 

Diferentemente, os franceses conquistaram uma vez a taça mais importante do planeta bola, em 1998, ano em que foi o país sede.

Chance para a revanche

Ambas as seleções possuem essa semelhança: suas campanhas mais brilhantes foram na Copa de 98, mas a França derrotou a Croácia na semifinal e avançou para o título. Agora, passados exatamente 20 anos, as seleções medem forças para ver quem se dá melhor nessa edição, em solo russo. O bi campeonato da França ou o título inédito da Rússia são totalmente possíveis.

Esta partida terá sim um favorito, a seleção francesa, porém, quando a bola rolar serão 90 (ou 120) minutos de muito equilíbrio e guerra tática, afinal, essa edição tem ensinado a muitos clubes e seleções pelo mundo (que não participaram) que o futebol mudou, e para melhor.

Crédito de imagem: Divulgação/Fifa.com

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